quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

COMO FIXAR A ORTOGRAFIA E EVITAR OS ERROS


“A cultura certa fortalece os poderes interiores".
Horácio


Como sabe existe o habito de separar a ortografia gramatical da ortografia do uso.

A ortografia gramática consiste em dar às palavras terminações que são comandadas pelas regras de gramática: indicação do gênero ou numero para os artigos, os substantivos, os adjetivos, os pronomes e os verbos.

Para se possuir uma boa ortografia é necessário conhecer a gramática.

Então, se sua ortografia é deficiente você deve começar por uma revisão gramatical da forma que ensinarei adiante.

COMO FIXAR AS PARTICULARIDADES DE ORTOGRAFIA DAS PALAVRAS

Para conhecer a ortografia de uma palavra é necessário consultar um dicionário.

Mas como você sabe geralmente suas duvidas são semelhantes, exemplo, em relação a palavra “atraso”, escreve-se com “s” ou “z”? E como evitar recair nos mesmos erros?

Para evitar as dúvidas eis um MÉTODO INFALÍVEL:

Este método é muito simples e baseia-se no método das associações de imagens.

Suponha que tenha duvida de “atraso” é com “s” ou “z”.

Primeiro, certifique-se no dicionário: é com “s”. Agora para jamais esquecer estabeleça uma associação com uma palavra que sabe perfeitamente que se escreve com “s”, exemplo, “caso”.

Então crie uma associação de imagens entre “atraso” e “caso”.

Exemplificando: imagine um colega que é despedido dado o seu “atraso” constante por causa do seu “caso”, ou que o professor o suspende pelo motivo: é um “caso” de “atraso”.

Esta imagem, ou outra qualquer (dentro dos princípios que já aprendemos sobre associação de imagens) o levará a fixar para sempre a ortografia de “atraso”.

Do mesmo modo, por exemplo, em relação a palavra “prazo”.

Associe esta palavra a outra que tenha um “z”, exemplo, “juízo”.

Você pode imaginar-se comprando um automóvel que tem “prazo” de 20 anos para pagar dizendo a si mesmo sobre o vendedor do carro: Ele perdeu o “juízo” ao dar-me tal “prazo”.

Assim ficam ligados “juízo” e “prazo” e jamais se esquecerá que “prazo” se escreve com “z”.

É necessário salientar que as aplicações deste método são extremamente vastas: COMECE HOJE EM DIANTE A PRATICÁ-LOS.

COMO FIXAR AS REGRAS DE GRAMATICA E DE ORTOGRAFIA

Antes de tudo, para evitar duvidas é melhor compor você próprio frases que comportem as palavras que o faça hesitar ou as diferentes aplicações das regras de gramática.

Exemplo: (alguns homófonos, homônimos e homógrafos)

- Enquanto minha mãe cosia à maquina, eu comia peixe “cozido”.

Lá leva acento agudo.

- Quando lá cheguei não tinha assento.

- No canto da cela está a sela do cavalo.

- Durante a sessão  de hoje não se registrou qualquer cessão. (ação de ceder)

- Devo apressar-me apreçar aquele artigo que me interessa.

- Tenho que o aconselhar a ir para o conselho do Porto.

- Enquanto o carpinteiro prega (um prego) o padre prega. (um sermão)

- Mete dó (compaixão) que não conheças o  (nota de musica).

- O lente (professor) de Física tem uma boa lente (disco de vidro).

CONCATENAÇÕES

Tratando-se de listas de palavras que constituam exceção a uma regra, pode-se construir concatenações ou frases, mesmo infantis, reunindo tais palavras.

Exemplos: (alguns adjetivos com o grau superlativo de forma só irregular, de origem latina)


Concatenação:

O que o tornou célebre foi o seu tom áspero e acre; conheço-os há anos: foi um mísero e, no entanto, sempre integro; lutou muito e hoje a sua situação é próspera.

O CADERNO DE ORTOGRAFIA

A fim de permitir revisões fáceis e eficazes é prático fazer um caderno de ortografia.

Neste caderno você anotará todas as palavras que lhe trazem dificuldades.

Isso não o impede, pelo contrário, de aplicar o método das associações de imagens.

Sugiro que classifique as palavras do seu caderno em função dos sons ou grupos de letras que as compõem. Estabeleça duas páginas para cada som.

É vendo e revendo exemplos que saberá sempre como e quando aplicar as regras de gramática.

Crie um pequeno “carnet” que contenha todas as pequenas frases nas quais teve uma hesitação.

Procure no seu dicionário ou gramática a forma correta e escreva-a.

Todas as noites relerá a sua lista.

Muito rapidamente conhecerá de cor todas as formas que podem fazê-lo ter duvidas atualmente.

Conclusão:


observe atentamente;

repita revendo regularmente os mesmos exemplos;

empregue a técnica de associações de imagens para a ortografia corrente e de uso freqüente.

Verá que graças a estes métodos você NÃO VAI MAIS COMETER DUAS VEZES O MESMO ERRO!!!

O processo criativo de um texto



Para se produzir um bom texto, inicialmente, temos que conhecer dois processos: um é o da leitura; outro, o da escrita. Esses processos são fundamentais na realização da leitura e da escrita.
Todo produtor de textos deve interagir com o leitor. Se isso não ocorre, o texto não tem valor literário. A interatividade deve está presente em qualquer texto, escrito ou não. Além disso, devem ser objetivos e claros. A criatividade também é importante em qualquer atividade de escrita, já que ao texto criativo se soma o prazer da leitura. E o requisito primacial: todo aquele que deseja ser um bom produtor de texto deve gostar de ler.
Aquele que pretende escrever deve em primeiro lugar ler com gosto e prazer, é claro, bons textos, claros e objetivos, que emocionam e cativam o leitor. Todo texto dissertativo deve ter início, meio e fim.
O processo criativo é muito importante para a criação de um texto, pois assim seu texto terá todos os ingredientes de uma boa formação. Antes mesmo de se criar um texto, é de fundamental importância saber usar bem o pensamento. Sem o pensamento, nada se concebe, nada existe. Isso porque, para redigir bem, temos, em primeiro lugar, de organizar as ideias.
Um texto para ter sentido tem que ter coerência e coesão. Sem esses recursos, o texto não terá clareza nem credibilidade.
A imaginação é outro recurso capital na criação de um bom texto. Quanto mais livre a imaginação, mais perfeita ricas as idéias. O texto fica conectado e interativo.
Ao concluir a leitura de um bom livro, o leitor desejará ler muito mais. A razão disso: o texto lhe trouxe entretenimento ou informação, ou ambas as coisas. Eu, por exemplo, quando termino de ler algum livro, me eleva a autoconfiança ante o prazer de ler e escrever.
Se o texto é agradável, eu leio duas ou três vezes. Certa época, uma pessoa me perguntou como ela fazia para escrever bem. Eu lhe disse a primeira coisa: ler intensamente os grandes escritores; depois dessas leituras, você terá embasamento para escrever.
Um dos melhores livros que li durante a minha vida foi a Divina Comédia, de Dante Alighieri. Depois, conheci outros clássicos, mas em outro estilo como, por exemplo, o livro O Segredo, de Rhionda Ponda, que li três vezes. Do mesmo modo, conheci outro excelente livro de auto-ajuda O segredo da mente milionária, de T. Herveker. Enfim, para se ser um hábil produtor de textos, terá que se ser, preliminarmente, um hábil leitor. Porque aquele que aprende a ler evidentemente terá habilidade para escrever magnificamente.
Em resumo, para criarmos textos interessantes, temos que ser excelentes leitores; além disso – nunca é demais lembrar –, devemos ler os clássicos nacionais e internacionais. Dessa forma, nos tornamos excelentes leitores e bons produtores de textos. (Autor Desconhecido)